As primeiras


Classificadas das Quartas de Finais

Ontem 20, os jogos foram os seguintes:

Horário: 19:30

No ginásio do Hebraica no Rio de Janeiro, o Fluminense recebeu o Vôlei Nestlé e foi derrotado pelo visitante pelo placar de 3x0 com as seguintes parciais: 20/25, 14/25 e 13/25.

A partida teve uma hora e vinte minutos e contou com os seguintes destaques :  Bia foi a maior pontuadora com quatorze pontos e Nati eleita a melhor em quadra levou o troféu Viva Vôlei.

Com o resultado apresentado o Vôlei Nestlé garantiu a vaga na etapa semifinal da competição sem precisar da realização da terceira partida.

A equipe do Fluminense que subiu este ano para a superliga A garantiu sua vaga na elite do voleibol brasileiro por mais um ano, tendo em sua equipe uma mescla de jogadoras experientes como Sassá e Renatinha e outros novos talentos revelados nas categorias de base de seu clube que já revelaram grandes nomes do vôlei inclusive as irmãs Monique(Rexona) e Michelle(Dentil) .

Trabalho muito bem realizado por uma diretoria que acredita no futuro do vôlei investindo na formação e revelação de grandes talentos do esporte.

  O Vôlei Nestlé com a vaga das semifinais na mão espera o resultado final do confronto entre Dentil Praia Clube x Terracap Brasília que irá acontecer hoje às , às 19h, no Sesi Taguatinga, em Brasília.
 

                                Foto: Site Oficial CBV
 No segundo jogo da noite:

Horário: 21:30

Na Jeunesse Arena no Rio de Janeiro, o  Rexona-Sesc recebeu o Pinheiros e venceu o visitante pelo placar de 3x0 com as seguintes parciais: 25/13, 25/20 e 25/22.

O primeiro set começou equilibrado com dois empates 2x2,3x3, e foi equilibrado até o Rexona fazer 15x11 , a partir daí o Rexona dilatou a vantagem no placar e com 17x12 colocou um ritmo muito forte nos saques e bloqueios e impossibilitou uma reação da equipe visitante.

O segundo set foi mais equilibrado, com os empates em 4x4,5x5,6x6.7x7, a partir daí o Rexona abriu vantagem e quando fez 16x9 ,o técnico do Pinheiros pediu tempo e mais determinação para sua equipe que estava vendo o Rexona com seus ataques potentes colocar muitas bolas em sua quadra.

O Pinheiros foi à luta e no ponto 21x14 ,as jogadoras Ju Paes e Babi ao irem pegar uma bola tiveram um choque e a líbero Ju Paes levou a pior com uma pancada na coxa,logo recuperada voltou ao set que mais uma vez foi vencido pelo time carioca.

O terceiro set foi realmente o único equilibrado do começo ao final com vários empates em : 2x2.8x8,10x10,13x13,19x19 e 22x22,o Pinheiros não conseguiu estabilizar suas jogadas e viu o adversário conquistar o terceiro set e o resultado positivo da partida.

No terceiro set , o técnico do Pinheiros recebeu cartão amarelo por reclamação não pertinente à arbitragem

Com o resultado apresentado, o Rexona garantiu sua vaga à semifinal da competição ,sem precisar passar pela terceira partida.

A equipe do Rexona espera a definição da quarta entre: Genter Vôlei Bauru (SP) x Camponesa/Minas que será realizada hoje às 21:30 no Panela de Pressão, em Bauru.

                           Foto: site Melhor do Vôlei

Nota de Repúdio:


                                 Foto: site UOL

Todas integrantes da seleção brasileira,divulgaram uma nota de repúdio contra a Confederação Brasileira de voleibol sobre o ranking imposto pela entidade.

As atletas ameaçaram entrar na justiça contra a Confederação caso a mesma não reverta a situação.

O Objetivo do Ranking é equilibrar as equipes que participam da superliga.

A nota na íntegra é a seguinte:

Nós, Danielle Rodrigues Lins, Fabiana Marcelino Claudino, Fernanda Garay Rodrigues, Gabriela Braga Guimarães, Jaqueline Maria Pereira de Carvalho Endres, Natália Zílio Pereira, Sheilla Castro de Paula Blassioli, Tandara Alves Caixeta e Thaisa Daher Pallesi, atletas brasileiras de voleibol, prejudicadas pelo ranking adotado pela CBV – Confederação Brasileira de Voleibol – repudiamos o regulamento do ranking votado em 14/03/2017 e imposto para a temporada 2017/2018.


O ranking, que já foi alvo de críticas em diversas oportunidades, é uma anomalia que só existe no Brasil, sob o pretexto de se criar equilíbrio na competição. Porém, nunca houve equilíbrio, basta verificar as poucas mudanças nos vencedores da Superliga dos últimos anos. O problema do voleibol brasileiro é estrutural e não adianta tentar corrigi-lo com um ranking que cria um equilíbrio artificial e teórico.

 O ranking sempre criou problemas às atletas, principalmente àquelas com maior pontuação. As limitações impostas pelo regulamento, que por si só, vão de encontro ao interesse das atletas, que são verdadeiras protagonistas dos eventos esportivos, ainda são inconstitucionais, tendo em vista que impõem restrições à liberdade de trabalho das atletas, ao direito de escolha de cada uma, ao livre mercado e força a redução dos salários, o que é inconcebível. É importante lembrar, também, e lamentar, que a opinião das atletas nunca foi ouvida, sequer levada em consideração nas decisões que envolvem o ranking.

 A própria CBV criou a chamada “Comissão de Atletas”, mas esta comissão ligada à própria instituição tem apenas um voto na decisão do ranking. Não é razoável. Se há cerca de 10 clubes votantes, as atletas nunca terão chance contra os demais. Repetimos: não é razoável.

 Quando a vontade das atletas prevalecerá? Da forma como as coisas estão, jamais!

 A situação ficará ainda pior na temporada 2017/2018, pois tomamos conhecimento que o novo formato do ranking pontuará apenas nove atletas, as mesmas nove que são pontuadas com sete pontos (pontuação máxima) na temporada atual. Apenas nós estaremos sujeitas às restrições. Nós não poderemos ser contratadas livremente pelas equipes, pois cada time poderá ter apenas duas das nove, ao contrário das demais atletas que serão livremente escolhidas, o que configura clara discriminação e desrespeito.

Se assim as coisas permanecerem, nós seremos prejudicadas sob o frágil e teórico argumento de “equilíbrio do campeonato”. Nós, que defendemos a Seleção Brasileira, que nos destacamos, agora seremos punidas por isso. Não é razoável. Aliás, não há lógica nisso.
 

Queremos ser tratadas de forma igual, sob pena de nos socorrermos ao Poder Judiciário, tendo em vista a clara e manifesta afronta a princípios constitucionais.

 Além disto, as estrangeiras não serão pontuadas, o que diminui ainda mais as opções das nove brasileiras discriminadas. Vale destacar que em 14/03/2017 a própria CBV divulgou a “Seleção da Superliga” e nela há três estrangeiras: Destinee Hooker, Alexandra Klineman e Branda Castillo. As três são atletas de alto nível e serão escolhidas livremente pelas equipes para a próxima temporada, ao contrário das nove brasileiras pontuadas. Ademais, nesta “Seleção da Superliga” há apenas uma atleta das nove presentes no ranking. Isto mostra que o sistema do ranking não tem critérios claros e não cumpre sua suposta função.

 Diante do exposto, exigimos que a CBV tome providência no sentido de extinguir o ranking e parar de interferir no direito de escolha de cada atleta. As atletas precisam ter uma voz independente da confederação e ter peso igual nas votações do regulamento. Se de um lado os clubes pagam os salários, de outro são as atletas dão o espetáculo e atraem o público.


Aguardamos um posicionamento da CBV em até 5 (cinco) dias corridos. Estamos abertas a discutir o assunto para resolver o impasse.

Após a nota, a Confederação Brasileira lançou a seguinte resposta:

CBV responde carta das atletas – Poucas horas após a divulgação da nota de repudio das atletas, a Confederação Brasileira de Vôlei divulgou uma nota rebatendo a carta escrita pelas jogadoras.

 Segundo a entidade, a decisão pela manutenção do ranking se mostra democrática pela fato de ser aprovada por sete dos nove votos na reunião realizada na última terça-feira(14), com a presença dos clubes e da Comissão de Atletas. A CBV ainda defende legitimidade da função de equilíbrio do ranking, que vem sendo usado desde a temporada 1992/93.

Pois é:

A situação é extremamente complicada.

Existem alguns questionamentos:

Se existe este ranking para a seleção feminina qual o motivo dele não existir no masculino?

Caso houvesse, não seria possível a montagem da equipe do SESI com: Bruninho,Lucão,Murilo e o líbero Serginho em uma equipe só?

As jogadoras são limitadas para escolherem as equipes que querem jogar e as equipes não possuem liberdade para escolherem suas jogadoras.

As jogadoras estrangeiras não são pontuadas ,qual o motivo? O fato interfere no rankeamento e montagem das equipes.

Como ficam as equipes que possuem menores poderes aquisitivos, com poucos investimentos ,utilizam suas jogadoras de base e não possuem a chance de contratar as campeãs olímpicas.

Isto quer quiser, muitas perguntas ,uma grande polêmica.

Caso o Ranking continue a existir deveria ser para as duas competições ,masculina e feminina.

A Confederação não parece” abrir mão”  de seu posicionamento sobre o assunto que não deverá obter mudanças.

As jogadoras ameaçaram entrar na justiça por argumentar que não tem o direito de trabalhar onde querem.

Isso quer dizer que se elas realmente entrarem na justiça,a “briga” irá longe ,muito longe e teremos muitos episódios a serem assistidos sobre o assunto.

As jogadoras Thaísa e Natália jogam no exterior.

A Jogadora Sheilla está sem clube, pois resolveu não competir este ano.

Com a finalização da superliga teremos uma nova convocação da seleção brasileira feminina de vôlei para a disputa do Grand Prix.

Veremos o que teremos e como esta nota de repúdio irá influenciar nesta convocação.

Vamos aguardar!

Até amanhã !  

Pois o Senhor é o grande Deus, o grande Rei acima de todos os deuses.

Salmos 95:3

 

 

 

 

 

 

 

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